O preenchimento dérmico é, talvez, um dos procedimentos mais populares do universo estético. Afinal, além de seguro e muito prático, dá mais liberdade ao paciente e apresenta resultados extremamente discretos e satisfatórios.
Então, se você por acaso está considerando fazer um tratamento como este, é importante saber o básico sobre ele. Assim, a decisão será feita com ainda mais assertividade. Para facilitar sua vida, já coloquei abaixo 10 coisas que você precisa saber sobre essa técnica.
Preparada(o)? Vamos lá!
1. O que são os preenchedores?
Ok, vamos começar do básico, não é mesmo? Os preenchedores são substâncias utilizadas para, principalmente, suavizar as rugas, harmonizar a face e amenizar cicatrizes e linhas de expressão. Para isso, o material é injetado sob a superfície da pele.
As regiões do rosto que mais recebem esse tipo de tratamento são os lábios e arredores, em volta dos olhos, mandíbula, testa, têmporas, bochechas e queixo.
Vale ressaltar, ainda, que o tipo de preenchedor muda de acordo com o seu propósito. E sim, ele pode ter outras funções para além daquelas que acabei de mencionar. Aliás, que tal conversarmos um pouco mais sobre isso no próximo tópico?
2. Quais tipos de preenchedores existem?
São dois tipos principais de preparações que variam de acordo com as necessidades e objetivos do paciente:
- hidroxiapatita de cálcio (Radiesse®): também do time dos bioestimuladores, o preenchimento com Radiesse®, além de melhorar a condição da pele graças à produção de colágeno, ele espessa a pele, tornando-a ainda mais firme, melhora a vascularização do local que recebeu a aplicação, compensa a perda de gordura corporal e repõe volume de áreas distintas;
- ácido hialurônico: o queridinho da atualidade, o preenchimento com ácido hialurônico, além de repor o volume e, assim, amenizar as rugas e cicatrizes, também hidrata a pele. Isso faz com que ela tenha um viço incrível, tornando a aparência do paciente mais jovem e descansada.
3. Como escolher entre tantas opções de preenchedores?
A melhor escolha depende, é claro, das necessidades e objetivos do paciente. Por isso, o melhor a se fazer é marcar uma consulta com um dermatologista de confiança, explicá-lo quais são suas frustrações para que vocês, juntos, cheguem à melhor solução para o caso.
Um detalhe importante: procure detalhar seu histórico médico ao especialista, principalmente em caso de alergias, e escolha uma clínica/profissional de confiança. Se preciso, peça por indicações e procure por avaliações online. Afinal, é da sua autoestima que estamos falando!
4. O que é melhor: preenchimento ou cirurgia plástica?
Mais uma vez, depende daquilo que o paciente deseja. O que já posso adiantar, no entanto, é o seguinte:
- o preenchimento dérmico é uma técnica minimamente invasiva e, portanto, não exige prés e pós-operatórios, nem internação. Na verdade, o paciente pode retornar às atividades do dia normalmente após a sessão;
- os resultados do preenchimento são relativamente duradouros, podendo chegar a 2 anos. Depois disso, é preciso uma nova sessão para manter as alterações e fazer pequenos ajustes, caso necessário;
- o tratamento com preenchedores é rápido, prático e indolor. Antes das injeções, o especialista costuma aplicar um pouco de pomada anestésica na região para diminuir o desconforto;
- as cirurgias, apesar de terem resultados definitivos, devem ser ponderadas com cuidado. Afinal, a maioria delas exige mais cuidado por parte da equipe médica e do paciente, além de envolver anestesias mais pesadas. Porém, de fato, existem alguns casos que só se resolvem por meio de uma operação, então, o melhor a se fazer é conversar bastante com o médico e tirar todas as suas dúvidas.
5. Quais os cuidados antes de fazer um preenchimento?
Acredito que sua principal preocupação deve ser em buscar por um profissional extremamente qualificado e alinhado com as suas expectativas. Para se preparar para a consulta, é interessante entender o básico sobre o preenchedor de sua escolha e, caso você já tenha feitos outros procedimentos, comunique-os ao médico (se possível, com fotografias de antes e depois).
Por fim, siga todas as instruções passadas pela equipe médica e pronto: boa sessão!
6. O que perguntar durante a consulta?
É bastante importante alinhar todos os detalhes e expectativas de um preenchimento dérmico antes de se submeter a ele. Sendo assim, converse bastante com o especialista no dia da consulta para que ele possa lhe explicar o que esperar dos resultados.
Além disso, é preciso entender que, dependendo dos seus objetivos, outras opções (sendo elas adicionais, ou não) podem ser mais interessantes, ou até mesmo necessárias (principalmente quando pensamos em tratamentos complementares).
O segredo, então, é o que já expliquei alguns tópicos acima. Faça a sua pesquisa sobre esse tipo de preenchimento, entenda quais são suas expectativas, escolha um profissional cuidadoso e converse bastante com ele.
7. Quais os possíveis efeitos indesejados dos preenchedores?
Quando as aplicações são feitas por um profissional pouco habilidoso, os resultados podem variar desde assimetria facial, até mesmo excesso de produto (efeito pillow face, ou face de travesseiro) e, em casos piores, infecções leves/moderadas/graves.
A sorte é que, tirando complicações como inflamação, infecção etc, é possível reverter o efeito indesejado quando este é feito com ácido hialurônico. Aliás, vamos conversar um pouco sobre isso no próximo tópico.
8. O preenchimento é permanente?
Não. Os preenchimentos, por serem feitos com substâncias biocompatíveis, são absorvidos pelo próprio organismo ao longo do tempo. É por isso que, em todos os casos, alguma sessões de manutenção são necessárias para manter o efeito desejado.
No entanto, vale ressaltar que quando o tratamento é feito com ácido hialurônico, o resultado indesejado pode ser revertido imediatamente. Para isso, o especialista utiliza uma solução de hialuronidase, uma enzima que reduz a viscosidade do ácido hialurônico, facilitando sua reabsorção.
No caso dos bioestimuladores, é preciso aguardar pela total absorção das substâncias caso os resultados não tenham sido satisfatórios. É por isso que, em todas as circunstâncias, o melhor é mirar em efeitos naturais e discretos. Assim, é possível ter mais controle da situação.
9. Quem não pode fazer preenchimento?
Por ser um procedimento simples, o preenchimento dérmico tem pouquíssimas contraindicações. Entre elas, cito:
- gestantes (ou com suspeita de gravidez);
- pacientes que possuem alergia a alguma substância/produto utilizados durante a sessão;
- estar com alguma infecção na região que receberá as injeções;
- sofrer de distúrbios neuropsicológicos e/ou de coagulação;
- ter alguma doença autoimune;
- ter alguma doença granulomatosa;
- ter histórico de queloides.
10. Quanto tempo duram os efeitos do preenchimento?
Normalmente, os efeitos de uma sessão de preenchimento dérmico costumam durar de 6 meses a 2 anos. Tudo depende de uma série de fatores, desde a quantidade de produto utilizada, até mesmo o metabolismo do paciente.
Enfim…
E aí, você acha que o preenchimento dérmico é uma boa solução para o seu caso? Caso ainda haja alguma dúvida, marque uma consulta comigo! Terei o maior prazer em lhe ajudar.
No mais, cuide-se e até a próxima!