Só quem já sofreu com as olheiras sabe o quanto incomodam! Afinal, elas nos deixam com ar cansado e envelhecido…
Mas, você sabia que existem alguns tipos de olheiras e muitas opções de tratamento para esse problema? É só descobrir qual é o seu e pronto: problema resolvido. Vamos lá?
Tipos de olheiras
- Olheiras pigmentares: causadas pelo depósito do pigmento melanina na pele. Têm aspecto amarronzado e são comuns em pessoas de pele negra e morena, com história de olheiras na família e portadoras de rinite alérgica. A exposição ao sol piora seu aspecto.
- Olheiras estruturais: ocorrem em pessoas que têm a goteira lacrimal (região abaixo da pálpebra inferior) profunda. Nessa região, forma-se uma sombra que provoca a aparência escurecida. Sua causa é genética, pois decorre da própria estrutura óssea da face.
- Olheiras vasculares: causadas pelo aumento da quantidade de vasos sanguíneos na região, ou pelo depósito de hemossiderina, pigmento presente no sangue. Têm a coloração azulada ou arroxeada e são exacerbadas por uma noite mal dormida, durante crises de rinite alérgica e/ou tabagismo.
- Olheiras involucionais: durante o processo do envelhecimento, ocorre um afinamento da pele e dos tecidos profundos da pálpebra. Com isso, as bolsas de gordura perdem a sua sustentação e se projetam, ficando mais evidentes. Além disso, ocorre uma perda de volume na região das bochechas que resulta em falta de sustentação dos tecidos. Esses dois fatores contribuem para a acentuação da goteira lacrimal e das olheiras.
- Olheiras mistas: são o tipo mais comum e combinam dois ou mais tipos de olheiras.
Tratamento das olheiras
Para evitar, ou pelo menos atenuar, as olheiras de qualquer tipo, é importante ter hábitos de vida saudáveis, como: investir em uma alimentação balanceada, tomar bastante água e ter um sono de qualidade.
Além disso, compressas geladas ajudam a reduzir o inchaço e a contrair pequenos vasos locais.
Se, mesmo assim, as olheiras incomodam muito, um dermatologista pode indicar o tratamento mais adequado ao seu caso.
Os mais comuns são:
- cremes clareadores: são à base de compostos clareadores e antioxidantes como o alfa-arbutin, vitamina C, ácido glicólico, ácido elágico e niacinamida, e utilizados para tratar as olheiras pigmentares.
- peeling de ácido tioglicólico: feito em sessões semanais ou quinzenais, o ácido tioglicólico ajuda a clarear as olheiras pigmentares e vasculares.
- Laser Nd: YAG Q-Switched (Spectra®): o Spectra tem alta penetração na pele e consegue destruir os pigmentos sem agredir a epiderme. Nas mãos de um bom profissional, ele é um procedimento seguro e praticamente indolor.
- luz pulsada: indicado para olheiras pigmentares e vasculares, a luz pulsada destrói os pigmentos de melanina e hemossiderina e contrai os vasos sanguíneos locais, clareando a pele.
- preenchimento com ácido hialurônico: indicado para olheiras estruturais, o ácido hialurônico preenche o espaço fundo abaixo das pálpebras e pode eliminar completamente o problema. O tratamento dura cerca de dois anos e pode ser reaplicado se necessário.
- remoção cirúrgica das bolsas de gordura palpebral: o excesso de bolsas de gordura pode evidenciar as olheiras, pois acentua a profundidade do sulco lacrimal. Nestes casos, a remoção das bolsas nivela a pele na região, atenuando as olheiras.
- reposicionamento das bolsas de gordura palpebral: se o sulco lacrimal for muito profundo, as bolsas, ao invés de serem removidas, podem ser reposicionadas cirurgicamente para atenuar as olheiras.
Se você sofre com o problema, agende uma avaliação para definir o melhor tratamento e acabar de vez com as olheiras!