Biópsia de pele: quando esse exame é necessário?
Manchas, úlceras, verrugas e pintas. Todos estes e muitos outros sinais, quando aparecem, costumam denunciar que pode haver algo de errado com a saúde da nossa pele. Quando isso acontece, significa que está na hora de procurar por um dermatologista.
Durante a consulta, o profissional fará uma série de perguntas (principalmente no que diz respeito aos sintomas e quadro geral do paciente) e, claro, uma análise minuciosa da lesão.
A grande questão, aqui, é que dependendo da circunstância, nem sempre é possível diagnosticar uma alteração da pele examinando a olho nu ou com um dermatoscópio. Para se ter ideia, em alguns casos é difícil diferenciar um tumor de pele maligno de uma simples mancha apenas pela aparência de ambas.
Para confirmar as suspeitas, então, e fechar o diagnóstico, pode ser necessário coletar uma pequena amostra do tecido para que esta, por sua vez, seja analisada em laboratório (exame anátomo-patológico).
Esse procedimento, conhecido como biópsia, costuma ser rápido e simples. A depender do caso, inclusive, ele pode ser feito no consultório. Para que toda a experiência seja confortável, uma pequena dose de anestésico local pode ser aplicada.
Para saber todos os detalhes sobre esse tipo de exame, continue comigo!
Tipos de biópsia de pele
Existem três tipos principais de biópsias de pele. São eles:
- Biópsia por shaving: o profissional, aqui, utiliza uma ferramenta semelhante a uma lâmina para remover uma pequena parte das camadas superiores da pele (epiderme e uma parte da derme).
- Biópsia por punch: o médico usa uma pequena ferramenta circular para remover um pequeno núcleo da pele, incluindo suas camadas mais profundas (epiderme, derme e gordura superficial).
- Biópsias excisional e incisional: aqui, o profissional usa um bisturi para remover toda a lesão de pele (excisional), ou apenas uma porção desta (incisional).
E como é feita uma biópsia de pele?
O médico, primeiro, fará uma higienização do local e, em seguida, aplicará uma dose de anestesia. A pele é, então, retirada por meio de um dos procedimentos acima.
As biópsias por shaving, geralmente, não precisam de pontos, enquanto as por punch, excisionais e incisionais, podem ser fechadas com suturas simples.
Por que o dermatologista precisa da biópsia?
Normalmente, a maior utilidade de uma biópsia é confirmar as suspeitas do médico e, claro, guiá-lo na escolha mais apropriada para o tratamento de doenças de pele como:
- ceratose actínica;
- penfigóide bolhoso e outras doenças cutâneas com bolhas;
- inflamações da pele;
- câncer de pele, incluindo carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanomas;
- infecções de pele;
- lesões suspeitas (verrugas, pintas etc).
Por fim: o que esperar após uma biópsia de pele?
Logo após o procedimento, o paciente pode sentir um pouco de dor no local da biópsia. A depender da situação, analgésicos geralmente são indicados para que a recuperação seja mais confortável.
Se o local da remoção tiver pontos, o médico passará uma série de orientações sobre como lidar com eles (limpeza e cuidados gerais), e marcará a próxima consulta para retirá-los.
É comum que haja, no final de todo esse processo, uma pequena cicatriz. O resultado do exame anátomo-patológico, por sua vez, costuma sair dentro de alguns dias. Assim que ele estiver em mãos, o paciente deve retornar ao dermatologista para saber quais serão os próximos passos.
No mais… uma coisa é certa: em caso de quaisquer sinais incomuns encontrados na pele, não hesite em procurar pela orientação de um profissional, combinado? Agende uma consulta comigo e, juntos, vamos pensar em uma boa solução para o seu caso.
Um abraço, e até a próxima!