A Hanseníase, também conhecida como doença de Hansen ou “Lepra” (nomenclatura pejorativa), é uma infecção lenta, progressiva e crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Para se ter ideia, ela pode levar até 20 anos para desenvolver seus primeiros sintomas.
Esse quadro costuma afetar os nervos periféricos (externos ao cérebro e medula espinhal), a pele, os olhos e as mucosas nasais. Quando a bactéria ataca os nervos, eles se inflamam, fazendo com que as áreas afetadas percam a sensibilidade ao toque e à dor, o que aumenta o risco de acidentes e traumatismos nos locais acometidos.
Se não tratada, essa doença pode resultar em paralisia das mãos e pés e, em casos muito avançados, na perda dos membros. Além disso, pode desfigurar o paciente, principalmente quando os nervos faciais são acometidos, e ainda provocar úlceras e cegueira.
Por fim, a hanseníase já foi temida por muita gente, e considerada uma doença altamente contagiosa e devastadora. Porém, ao contrário do que muitos pensam, ela não se espalha tão facilmente assim e seu tratamento, quando seguido à risca, é muito eficaz.
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Não se sabe exatamente como essa doença se espalha entre as pessoas. Atualmente, várias pesquisas e experimentos indicam que a transmissão da Hanseníase pode acontecer por meio do contato/inalação das gotículas de saliva de uma pessoa infectada pela Mycobacterium leprae.
A doença de Hansen pode se apresentar de três formas:
É o tipo menos grave e pouco contagioso de hanseníase. os pacientes apresentam manchas na pele, planas e de cor branca. A região afetada pode, ainda, ficar dormente por causa dos danos causados aos nervos periféricos.
É o tipo mais grave e contagiosa da doença. Apresenta-se na forma de inchaços e erupções cutâneas generalizadas, dormência e fraqueza muscular. O nariz e os órgãos reprodutores masculinos são comumente afetados.
As pessoas com esse tipo de hanseníase apresentam sintomas das formas tuberculóide e lepromatosa.
A Hanseníase afeta, principalmente, a pele, os nervos e as membranas mucosas. Os sinais e sintomas mais comuns incluem:
A detecção da hanseníase ocorre por meio de exame físico. Como complemento, pode ser necessária uma biópsia, na qual é removido um pequeno pedaço de pele ou nervo para análise.
A resposta é sim. Porém, vale ressaltar que a forma de tratamento vai depender do tipo de hanseníase que o paciente possui. São usados antibióticos durante um período prolongado, geralmente de seis meses a um ano.
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