Alopecia frontal fibrosante: o tipo de queda que deixa a testa mais evidente

A alopecia frontal fibrosante (AFF) é uma variação de Líquen Plano, um tipo de inflamação mucocutânea (afeta mucosas, pele, cabelos e unhas) que acomete os folículos pilosos (raízes do fio) e, consequentemente, provoca a queda de cabelos.

Sua característica principal é deixar a testa mais “à mostra”, já que a perda de cabelo (alopecia), neste caso, ocorre na frente do couro cabeludo e perto dos templos.

Descrito pela primeira vez em 1994 (recente, né?), esse quadro é crônico, progressivo e pode acometer as sobrancelhas e os cabelos, e até mesmo a barba e as axilas. Além disso, é comum que, em algumas situações, ele venha acompanhada de prurido e dor.

A maioria dos casos ocorre entre mulheres que estão na pós-menopausa, com a média de idade de 66 anos. Porém, os homens também podem desenvolver essa doença.

Por fim, o tratamento da doença varia de caso para caso, embora seja impossível restaurar o cabelo que já foi perdido.

Causas da Alopecia Frontal Fibrosante

Não se sabe exatamente o que pode desencadear esse processo inflamatório dos folículos pilosos. Porém, há suspeitas de que alguns fatores ambientais, imunológicos (já que a doença é autoimune) e hormonais (a maioria dos pacientes são mulheres na pós-menopausa) possam estar ligados à alopecia frontal fibrosante.

Sintomas?

Além da queda de cabelo, são outros sintomas que podem ser indicativos dessa enfermidade:

  • ardor;
  • coceira;
  • dor;
  • formação de placas ou pústulas;
  • sensibilidade;
  • vermelhidão;
  • mudança de textura da pele (ela ganha um aspecto extremamente liso, com as veias mais expostas).

Diagnóstico de Alopecia por Fibrose Frontal

O diagnóstico deve ser feito por um dermatologista por meio de um exame clínico do couro cabeludo (tricoscopia digital) e dos pelos do corpo. Além disso, seu médico pode procurar por outros sinais indicadores da AFF como, por exemplo:

  • vermelhidão ao redor dos folículos pilosos;
  • cicatrizes sutis na área de queda de cabelo;
  • escamas em torno dos folículos.

Em alguns casos, o profissional pode ainda requisitar exames de sangue e biópsia do couro cabeludo para confirmar o diagnóstico.

Afinal: a Alopecia Frontal Fibrosante tem cura?

Infelizmente, ainda não há cura para essa doença. No entanto, é possível controlar a sua progressão com medicações orais, que diminuem a atividade inflamatória ou ainda podem auxiliar nos distúrbios hormonais. São alguns exemplos:

  • plaquinol (cloroquina);
  • finasterida;
  • dutasterida;
  • cloridrato de doxiciclina;
  • cloridrato de minociclina;
  • hidroxicloroquina.

Pode-se também fazer aplicação tópica de corticóides, calcipotriol, tacrolimus e pimecrolimus para controlar a evolução da AFF.

A grande verdade é que o tratamento vai depender da gravidade e do avanço da enfermidade. O objetivo, aqui, é não deixar que a doença evolua e preservar/fortalecer os fios que já existem.

Se você desconfia que possa estar com Alopecia Frontal Fibrosante, consulte o seu dermatologista, ou um tricologista (especialista em distúrbios capilares).

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Fábio Gontijo - Doctoralia.com.br

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